Segredos…

Noutro dia me peguei pensando nos segredos que guardamos ao longo da vida. Aqueles pequenos, que apenas nos dizem respeito (será?). E aqueles gigantes, que atuam na vida e no bem-estar de muitas pessoas. O que nos motiva a isso? Será que esses pequenos segredos não atuam energeticamente na vida de outras pessoas? Se eles são pequenos, por que os guardamos a 7 chaves? São segredos ou “apenas informações” que não passamos adiante?

E aqueles segredos que são passados energeticamente de geração em geração? Fatos ocorridos que não temos conhecimento consciente, mas que de alguma forma atua em nós através de um sintoma?

Segredos que nos aprisionam, que chegam a ferir a quem mais amamos. Mentimos por eles? Qual o peso que ele nos traz? Qual o custo de se manter uma informação, um acontecimento em segredo?

Segredos guardados dentro do sistema familiar, na política, nas religiões, numa cultura, durante as guerras, numa simples dinâmica do dia-a-dia. Ensinamos nossos filhos a guardarem segredos? Atrelamos a isso consequências a eles? Como lidamos com tudo isso?

O quanto vc está disposto(a) a se calar e sofrer as consequências desta sua decisão?

Os sintomas aparecem. A boca mais fechada, a garganta travada, a respiração mais curta, ansiedade, insônia, a cabeça que não para de pensar. O corpo mostra o que as palavras não querem (podem) dizer. E se contássemos o nosso segredo a alguém? Sim, ele deixaria de existir. Mas será que seria algo tão grave assim que não conseguiríamos dar conta das suas consequências?

Dentro do olhar sistêmico não precisamos saber do que se trata o segredo. Olhamos, com respeito, para os movimentos que esta energia traz para as pessoas envolvidas. E dizemos "sim" para tudo isso, exatamente do jeito que foi. Sem explorar o fato em si.

E por que fazemos isso? Porque respeitamos o que os nossos antepassados decidiram lá atrás, sem julgamento, sem querer entender pelo lado mental. Não temos essa possibilidade, na verdade. O caminho aqui é sentir o que reverbera no meu corpo, dizer "sim" a tudo isso e seguir adiante. Com respeito.

Às vezes, a dor é muito forte. Mas podemos dar conta disso se assim decidirmos. A energia atua em sincronicidade. Se algo te aprisiona, busque ajuda profissional. É possível olhar com amor e respeito para tudo isso, trazer luz e consciência para a sua vida e seguir com mais leveza na sua jornada.

Com Amor,
Lourdes A. Lima 
Terapeuta Integrativa

Lourdes Lima

Formada em Administração de Empresas, trabalhou e se especializou por 20 anos na área de Finanças em grandes Corporações em São Paulo. Desde criança se interessava pelas histórias das pessoas. Isso a fascinava! Até que em 2017, com o falecimento do seu pai e muitos desafios pela frente, buscou ter uma conversa séria com Deus. Pediu que mostrasse o caminho. O real motivo disso tudo.
E foi assim que, a partir de 2018, iniciou oficialmente sua busca pelo autoconhecimento. Em 2022 abriu seu Consultório Terapêutico, em Atibaia, onde atende com Terapias Integrativas.
Seu maior objetivo hoje é ajudar as pessoas a expandirem sua consciência e a se reconectarem a sua própria essência, onde compreende lá estar a força de Alma de cada um.

https://www.lourdeslima.com.br
Anterior
Anterior

Morte, luto e despedida

Próximo
Próximo

O presente da amizade